quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Ensaio fotográfico: finados em vermelho quente


 Por: José Brilhante, Igor Souza, Jessica Figueiredo, Francinaldo Junior, Ademar Viana e Renan Mota

A data é celebrada no dia 2 de novembro. Foi estabelecida no século XIII pelos monges Celtas da França, em 998 D.C, que acreditavam na vida após a morte. Com isso, todos os anos faziam homenagens aos falecidos.
Com a diversidade religiosa, outras denominações como o catolicismo, vinculou elementos de outras culturas, inclusive a homenagem aos finados, todos os anos.
Em cidades católicas como Parintins, não é diferente, o dia 2 é uma data onde todos que acreditam na celebração vão a igreja participar da missa para lembrar das memórias de seus parentes falecidos. Depois o encontro da população é no cemitério São José, atrás da catedral de Senhora do Carmo. Parentes e amigos fazem orações, oferecem flores como símbolo e também acendem velas nas lápides.
E por meio desse ensaio fotográfico, essa tradição transcrita acima foi feito para mostrar a cultura religiosa da cidade que está evidente há muitas gerações.
A cor vermelho fogo, destaque nas fotografias, foi escolhida devido as velas produzirem chamas encarnadas, assim trazendo uma aura de melancolia e tristeza. Com isso, uma reflexão sobre essa doutrina é apresentada para os que acreditam ou não no dia dos finados.



A partir das 18 horas, começa o ponto alto das homenagens, a queima de velas no cruzeiro. O local fica iluminado e o vermelho fogo se destaca em meio ao centro do cemitério. Assim, o cerimonial é feito pelas pessoas que querem homenagear, de forma coletiva, a todos que estão enterrados, até os esquecidos pela família. 


    Homenagem aos deslembrados 


     A experiência


Não há faixa etária para os ensinamentos dos rituais. No dia dos finados, todos comparecem para relembrar dos que se foram.


O acender das velas no dia dos mortos serve para iluminar o caminho do falecido que está no purgatório (lugar onde purificam as almas do que que fizeram o mal na vida terrena) e assim obter claridade para encontrar o caminho do paraíso.   


    Luz da melancolia e tristeza 


    Uma “esperança” para os que recebem claridade


Estacionamento eterno, devido aos amigos e familiares que empenharam-se para eterniza-lo em sua morada. 


O corpo é sagrado, é templo do espirito santo, segundo o cristianismo. Ainda depois de separado da alma há de merecer todo respeito, porque um dia ressuscitará. Devido a isso, as cruzes estão presente em túmulos cristãos para lembrar que um dia todos que “descansam em paz” irão levantar de seus túmulos. 

          A sombra da esperança








POSTAGENS RELEVANTES