A data é
celebrada no dia 2 de novembro. Foi estabelecida no século XIII pelos monges
Celtas da França, em 998 D.C, que acreditavam na vida após a morte. Com isso,
todos os anos faziam homenagens aos falecidos.
Com a
diversidade religiosa, outras denominações como o catolicismo, vinculou elementos
de outras culturas, inclusive a homenagem aos finados, todos os anos.
Em cidades
católicas como Parintins, não é diferente, o dia 2 é uma data onde todos que
acreditam na celebração vão a igreja participar da missa para lembrar das
memórias de seus parentes falecidos. Depois o encontro da população é no
cemitério São José, atrás da catedral de Senhora do Carmo. Parentes e amigos
fazem orações, oferecem flores como símbolo e também acendem velas nas lápides.
E por meio desse
ensaio fotográfico, essa tradição transcrita acima foi feito para mostrar a
cultura religiosa da cidade que está evidente há muitas gerações.
A cor vermelho fogo, destaque
nas fotografias, foi escolhida devido as velas produzirem chamas encarnadas, assim
trazendo uma aura de melancolia e tristeza. Com isso, uma reflexão sobre essa
doutrina é apresentada para os que acreditam ou não no dia dos finados.
A partir das 18 horas, começa o ponto alto das homenagens, a queima de velas no cruzeiro. O local fica iluminado e o vermelho fogo se destaca em meio ao centro do cemitério. Assim, o cerimonial é feito pelas pessoas que querem homenagear, de forma coletiva, a todos que estão enterrados, até os esquecidos pela família.
Homenagem aos deslembrados
A experiência
Não
há faixa etária para os ensinamentos dos rituais. No dia dos finados, todos
comparecem para relembrar dos que se foram.
O
acender das velas no dia dos mortos serve para iluminar o caminho do falecido
que está no purgatório (lugar onde purificam as almas do que que fizeram o mal
na vida terrena) e assim obter claridade para encontrar o caminho do
paraíso.
Luz da melancolia e tristeza
Uma “esperança” para os que recebem claridade
Estacionamento
eterno, devido aos amigos e familiares que empenharam-se para eterniza-lo em sua morada.
O corpo é sagrado, é templo
do espirito santo, segundo o cristianismo. Ainda depois de separado da alma há
de merecer todo respeito, porque um dia ressuscitará. Devido a isso, as cruzes
estão presente em túmulos cristãos para lembrar que um dia todos que “descansam
em paz” irão levantar de seus túmulos.