quarta-feira, 31 de julho de 2019

Presidentes de clubes e da LDP fazem primeira reunião para temporada 2019


O campeonato organizado pela Liga Parintinense de Futsal (LDP), abrangerá todas as categorias de base, feminino e masculino, até o certame principal e máster, com premiação em dinheiro para todas as categorias.


Por: José Brilhante
Foto: José Brilhante

A reunião ocorreu no prédio da UNOPAR Parintins, nesta terça feira (30), com o intuito de começar o planejamento do campeonato de salão 2019, que sempre acontece no ginásio Elias Simão Assayag. Logo nessa primeira reunião, clubes como o Real Madruga, Taveira Kids, Real Madri, Juventus City e Amigos do Thiago já confirmaram presença na competição da liga.
Apesar de seguir o mesmo regulamento, algumas alterações foram feitas em relação a edição passada (2018): haverá premiação em dinheiro para as categorias de base, não terá a obrigatoriedade de rainhas para representar cada clube no quesito beleza na modalidade adulto masculino, o limite de inscrição de atletas chegará a 15 e terá premiação individual para o melhor técnico no final do campeonato. Também alguns clubes de fora da cidade participarão, principalmente de Nhamundá.
Baseando-se na quantidade de equipes que participaram do campeonato de salão na edição passada, a quantidade de clubes que participarão da competição passara de 54 times, envolvendo todas as categorias de base.
Ainda em relação a quantidade de clubes, Beto Pupunha, presidente da LDP, faz um convite: “Não vamos limitar vagas. Os que trabalham com as categorias e as escolas que querem colocar seus times para dar sequência nos jogos escolares, estão todos convidados. É só entrar em contato comigo”.  
Os dias de competição seguirão a mesma premissa. As equipes principais, sem restrição de idade, tanto masculino como feminino atuarão nas terças e quintas feiras, com entrada a três reais, enquanto as equipes da base atuarão somente aos domingos, com um valor simbólico de 2 reais o ingresso.
O campeonato está previsto para começar no final de setembro, abarcando as categorias Babe- fut (de 5 a 6 anos de idade), sub-7, 9, 11, 13 15, 17, 19, adulto e máster.  
As inscrições já estão aberta para os interessados em inscrever suas equipes, com o prazo até dia 31 de agosto para pagar o valor cobrado da inscrição.


Valores de inscrição por categoria

CATEGORIA
VALOR
Babe-fut até o sub 15
$150
Sub-17 e 19
$200
Adulta e máster
$300

  

sábado, 27 de julho de 2019

Parintins tem fome: sopão é distribuído no Bairro da União e reuni milhares de pessoas carentes


A iniciativa beneficente causou uma fila gigante para receber o alimento doado pelo projeto Parintins Sem Fome, idealizado há dois meses, com a ajuda de voluntários.


Por: José Brilhante
Idealizadores e voluntários na distribuição da sopa


A necessidade por parte dos colaboradores do projeto, de fazer a boa ação a quem precisa partiu do grande índice de desnutrição em Parintins, diagnosticado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade está entre os 21 municípios do estado do Amazonas, que enfrenta o problema da fome.
O evento de caridade ocorreu neste sábado (27), na periferia da cidade, no Bairro da União. A distribuição começou as 11h, formando uma fila quilométrica na rua principal do Bairro. Desde de senhoras à crianças, apareceram com suas panelas, potes, pratos e até garrafas pets cortadas ao meio, para pegar e sair com seus rostos alegres, a primeira refeição do dia.
Juscelino Manso, advogado, e um dos apoiadores, fala da abrangência do projeto: “É a segunda vez que nós fizemos o sopão beneficente. A primeira foi no Itaúna l, sempre com a parceria das associações dos bairros. A localidade seguinte a receber o projeto será o Pascoal Alággio, na área da ocupação, e assim vamos fazer esse rodizio na cidade”.
Em entrevista à voluntaria, Dailza mais conhecida como Dadá, moradora do bairro, conta a satisfação de trabalhar para saciar a fome de seus vizinhos: “Para mim é uma satisfação poder ajudar, porque aqui no nosso bairro, existem muitas pessoas carentes, e muitos ainda nem tiveram o café da manhã, e sinto um prazer grande de ajudar as pessoas que precisam”. 
A demanda foi tão grande que beneficiou mais de mil pessoas em menos de 40 minutos. “Foi o tempo que durou os sete Panelões de sopa cheios até a tampa. E se pudéssemos fazer mais, faríamos, mas não temos condições para isso” fala Ricardo Marinho, presidente do Bairro da União e um dos organizadores.
O objetivo é conseguir abranger todos os bairros carentes da cidade, com a frequência de uma vez ao mês, para tentar amenizar a fome de quem precisa.


quarta-feira, 17 de julho de 2019

Show de Bola nas oitavas de final da 3° Copa Oeste do Pará


A classificação foi a coroação de um trabalho que vem sendo realizado há meses, com o foco total na competição e no bem estar dos atletas, que estão representando o Amazonas e Parintins, em Monte Alegre.   

Por: José Brilhante
Jogadores e comissão técnica, após o último jogo da fase de grupos

A vitória de 1 a 0 contra a Escolinha Nota 10 de Curuá, no último jogo da fase de grupos da terceira Copa Oeste do Pará sub-17, representou um dia de descanso e o direito do empate, na partida das oitavas de final da competição. O técnico aproveitou para testar alguns atletas que ainda não tinham participado integralmente dos jogos. Esse teste, foi por já terem conquistado a classificação no partida anterior, com uma rodada de antecedência. 
O caminho da Escolinha Show de Bola traçado na competição para chegar na fase do Mata-mata, totalizou sete pontos em quatro jogos, com duas vitórias, uma derrota e um empate.  
A partida que acabou trazendo todas as “vantagens”, como o direito de empatar e um dia de folga para os atletas, ocorreu nesta terça-feira (16), no estádio Norte Clube, em Monte Alegre. 
O autor do gol da vitória foi o meio de campo Alexandre Maia, levando a sua segunda premiação de craque nas partidas. O elenco Parintinense já ganhou 4 placas, até agora na competição, que representa a melhor performance individual na partida. “Nós levamos mais uma vez o destaque da partida, que também foi o autor do gol da vitória, encerando a etapa da fase de grupos. Com certeza, essas premiações é o resultado do nosso trabalho, que está sendo bem feito. Estamos representando bem nossa cidade”, fala Beto Pupunha, o chefe da delegação de Parintins.
A parte técnica, foi o diferencial nos jogos, é está sendo bem assimilada, segundo o técnico da equipe, Michel Parintins: “Nos jogos procuramos jogar o simples. Os goleadores da equipe estão fazendo os gols que precisamos. E a defesa está solida. Alguns jogadores estão pegando confiança. E lembrando que somos uma família, sempre unidos.  Mas, no mais foi bom, e agora é só concentrar para as oitavas”.  


CLASSIFICAÇÃO GERAL

Equipes
Pontuação
Flamengo
8
 Show de Bola
7
Escolinha Nota 10 de Curuá
5
São Francisco
4
Meninos da vila de Óbidos
3

terça-feira, 16 de julho de 2019

Alex: o menino dos Ossos de Vidro que joga futebol


O futebol e a família o libertou para o mundo e lhe ocasionou saúde. Conheceu novos amigos, trouxe alegria, fortaleceu seus ossos e o tirou da ociosidade, fazendo do pequeno menino acanhado, uma pessoa que transborda otimismo e felicidade.

Por: José Brilhante
Foto: José Brilhante



Era 31 de agosto de 2005. Helen, já com três filhos, em nada imaginava que sua vida mudaria após o nascimento de Alex. Tudo foi uma surpresa. Logo que nasceu foi diagnosticado com a doença popularmente conhecida como OSSOS DE VIDRO. A condição, cientificamente chama-se Osteogênese imperfeita, que é caracterizada pela fragilidade dos ossos. Para carregar Alex, era necessário uma espécie de cuidado diferenciado, porque qualquer movimento mais brusco ou apenas um vento, poderia vim a estalar e quebrar o pequeno corpo.
Após esse obstáculo ser descoberto, mais uma adversidade surgiu na vida do menino. Uma forte pneumonia o abateu, durante a estadia nos hospitais. Devido a isso, ficou quase 2 anos, ininterruptos, indo e voltando, no Padre Colombo e no Jofre Cohen. Ficavam no máximo uma semana inteira em casa, e depois voltavam para os hospitais.  
Era uma luta árdua que sua mãe Helen travava para manter o filho vivo. Após as idas e vindas aos hospitais de Parintins, a cura da pneumonia para o menino, que viria a ser uma surpresa para todo mundo, por causa das façanhas que realiza, apesar de depender de uma cadeira de rodas para se locomover, se concretizou através de remédios caseiros.

FRATURAS E CIRURGIA GRAVE

Ao longo da vida, com 14 anos, por causa da fragilidade óssea, Alex tem mais de 200 complicações nos ossos, envolvendo fraturas e apenas luxações, que começaram a sessar quando iniciou a tomar uma medicação especifica. Mas, antes alguns ossos quebrados, estiveram passivos à operação. Em uma dessas ocasiões, quando foi operar a perna esquerda, com apenas 11 anos, a intervenção cirúrgica trouxe complicações.
Quando se pensava que estava tudo bem, uma falta de ar o acometeu: “Quase eu morri porque me deu uma grande falta de ar. Os enfermeiros chegaram e me socorreram, colocando um tubo de oxigênio em mim parar eu voltar a respirar. Foi um alivio. Pensava que eu ia morrer” fala Alex, relembrado tudo o que passou.
Apesar dos problemas nos ossos ter amenizado, o remédio, responsável pela recuperação, não pode ser interrompido. A uma ajuda muito grande por parte de seus amigos e da Escolinha Show de Bola, para conseguir dinheiro e continuar tomando o medicamento. 

A LUTA PARA ESTUDAR

Alex estudou na Pestalozzi até os 7 anos de idade. Porém não tendo mais imperativos que o impedissem de desbravar os ensinos regulares, partiu para ter o direito que todos possuem, garantido pela constituição brasileira.  Mas, acabou com as portas fechadas das escolas quando foi em busca de matriculas, com a alegação de que não tinham estrutura para aceita-lo, tendo em vista que seu único problema são nos ossos e nas pernas, não tendo qualquer deficiência mental ou inatividade motora que o impedisse de frequentar as aulas. 
Muitos obstáculos aparecerem para ter as recusas: não possuíam monitores, profissionais formados na área e etc. “Eu tive que correr muito atrás, ir na SEMED, ameaçar para poder conseguir uma vaga na Escola Municipal Lima Maia” discorre Helena com um ar de tristeza.
Até o próprio Alex disse que iria em todos os meios de comunicação falar sobre seu caso, se nada fosse resolvido. Tudo que ele queria era estudar e ter o direito de adquirir conhecimento, e conseguiu.  

PRECONCEITOS

No começo, na escola, ouve um estranhamento dos colegas. E alguns acabaram chamando-o de aleijado. “Não gosto que me chamem assim, porque eu não pedi para ter nascido com minha deficiência”, confessa Alex, quando teve o primeiro contato com a escola regular.  
Sua mãe, sempre chorava com ele, quando chegava em casa e contava o que se passava na escola ou em qualquer outro lugar. “Eu digo sempre: ‘meu filho, não dá importância, porque as pessoas que zombam de ti, tem mais deficiência do que você’. E de vez enquanto, ainda encontramos alguns ‘burrinhos’ que ainda não sabem lidar com a condição dele”. 

“O FUTEBOL ME LIBERTOU”

Alex é torcedor do Flamengo do Rio de Janeiro. “Em cada jogo do Flamengo é capaz de eu entrar na televisão, sou um torcedor raiz”. Por isso, instintivamente a vontade de jogar floresceu no pequeno. Apesar de sua deficiência nos ossos não permitir a prática do esporte, pôr o futebol ser de auto contato e risco, o garoto insistiu na ideia. E nessa empreitada, um incentivador esportivo apareceu na vida do garoto. Beto Pupunha, o convidou para começar a treinar em sua escolinha de futebol.
O primeiro dia, todo paramentado no uniforme e chuteira, apareceu no campo meio amedrontado. Quando chegou todos olharam, porque ele, joga bola diferente dos outros. “Perguntaram de mim porque eu não levantava, e aí eu expliquei tudo, e eles entenderam. Assim, ganhei muitos amigos”.
Como tem dificuldades de ficar em pé, a única alternativa é ficar sentado pra tentar driblar e chutar a bola. Por incrível que parece se locomove arrastando-se e com rapidez, mesmo sentado.
A mãe está sempre à beira do campo, assustada com a coragem do filho no momento da disputa de bola. Alex não foge muito as características de um jogador.  Até catímba, reclamações e marcação são pedidos por ele, durante o jogo.
Tudo foi um processo, principalmente os ensinamentos que a Escolinha Show de Bola repassou para os colegas de campo, como a equidade. “O Beto mandava todos os alunos fazer o mesmo movimento que meu filho fazia. Ficavam sentados e tentavam jogar na mesma posição. Tudo isso para os outros sentirem as dificuldades que o Alex passa no dia a dia e por consequência respeita-lo”, conta dona Helena com um ar de agradecimento pelo carinho que seus colegas e amigos tem por ele.
O futebol o libertou, fez com que seus ossos se desenvolvesse, além de tornar possível a fisioterapia, que antes do contato com o futebol o médico não permitia por cauda da fragilidade dos ossos. Até os preconceitos de muitas mães foram quebrados. Quando Alex começou a jogar futebol, demostrando que era possível e normal, os pensamentos maldosos em ralação ao pequeno se transformaram.
Até o próprio horizonte de Alex se expandiu, muito por causa dos sonhos que tem para a vida: “Eu quero ser Jogador de futebol, médico e policial”, exclama o pequeno grande homem, que luta todos os dias para conquistar seu espaço no mundo.     
  

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Show de Bola vence na terceira Copa Oeste do Pará sub-17


No duelo entre os amazonenses (Show de Bola) e paraenses (São Francisco), à vitória foi para o Amazonas. Após a conquista dos três pontos à equipe já está pensando na terceira partida que será contra os Meninos da Vila de Óbidos, sábado as 17h, horário de Brasília. Se vencer mais esse duelo, estarão classificados para as quartas de final. 


POR: JOSÉ BRILHANTE
 
Equipe sub-17 da Escolinha Show de Bola 

A competição iniciou nesta terça-feira (9), em Monte Alegre-PA, com a participação de vinte equipes de todo Brasil. A primeira vitória dos parintinenses no campeonato, veio na segunda partida contra o São Francisco de Santarém, na noite da quinta-feira (11), na casa do adversário.
O primeiro tempo terminou igualado em 0 a 0. Com as substituições estratégicas do técnico Michel Parintins, o time melhorou e foi para cima do adversário.
Nos primeiros quinze minutos do segundo tempo, o atleta Everton, que saiu do banco de reservas, faz a felicidade do técnico e, abre a fatura para a Escolinha Show de Bola. O jogador esteve de frente com o goleiro adversário, tirando-o com um drible, e convertendo o gol.
O segundo tento, veio de uma jogada individual do atacante Dêco, pelo lado esquerdo. Após driblar dois zagueiros, e ter dado o passe em direção ao companheiro de ataque, a bola resvalou na mão do jogador santareno e o árbitro da partida marcou o pênalti para equipe tupinambarana. Quem cobrou e aumentou o placar para 2x0 foi Leo Macurany aos 25 minutos da segunda etapa. 
Michel, técnico da equipe de Parintins relata como foi enfrentar e ganhar um time que tem uma base forte e bem estruturada no estado do Pará: “Nós temos um propósito que é lutar pela classificação. Na partida os meninos se comportaram bem, sem nervosismos e com bola no pé. Dominamos do início ao fim. Com essa vitória, os times da competição já sentiram que Parintins tem um time muito bom e com condições de chegar na final e brigar pelo título”. 
Ao final da partida que permaneceu no placar de 2 a 0, o eleito craque do jogo foi Welington “Bodinho”, lateral esquerda do escrete Show de bola.
O gol mais bonito, até então, feito de falta ainda na primeira partida, depois de três dias de jogos, é de Alexandre Maia, também da Escolinha Show de Bola.   
 
 



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