domingo, 2 de maio de 2021

Acadêmicas amazonenses lançam teclado virtual para comunidade surda


O TecLibras é uma ferramenta digital desenvolvida, pensando naqueles que estão em consonância com a inclusão. O aplicativo foi lançado oficialmente nesta sexta-feira (30) e está disponível para download na Play Store.

 

POR: KAYTH KARINY


 O teclado e suas desenvolvedoras, Geise Dioneia e Millena Sangela
 

As acadêmicas do 7⁰ período do curso de Engenharia de Software, Geise Dioneia de Albuquerque Saunier (22) e Millena Sangela de Almeida (22), desenvolveram um teclado em Libras, o TecLibras.

O objetivo é facilitar a comunicação da comunidade surda, além de ser uma ferramenta pedagógica valiosa para quem está começando a aprender a Língua de Sinais.
A ideia surgiu nos primeiros períodos da faculdade quando ambas estudavam juntas na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), na cidade de Itacoatiara – AM.  “Era para ser apenas uma ideia de pré-projeto e acabou se tornando uma proposta de grande relevância” diz Geise. 
De acordo com Millena, o intuito, quando entraram no curso, foi para criar algo acessível e inclusivo: “Sempre fui motivada pelo meu padrinho, que é deficiente visual, a cursar uma área relacionada a Tecnologia da Informação (T.I). E foi vendo o dia a dia dele que surgiu interesse em criar ferramentas acessíveis. E mesmo com tanto avanço tecnológico, ele ainda não tem tanta acessibilidade, e por mais que até o momento eu ainda não tenha desenvolvido algo que possa ajudar diretamente meu padrinho, meu objetivo é sempre desenvolver ferramentas que poderão ser de grande contribuição nas vidas de outras pessoas também”.
O aplicativo traz uma interface amigável e de fácil acesso, possuindo ícones intuitivos que facilitarão a instalação para o uso do teclado.
“Esperamos que o TecLibras some bastante para a comunidade surda e para os que tenham interesse em aprender libras, como também para os já fluentes” dizem as acadêmicas.
Todo custo do desenvolvimento do aplicativo foi por conta das estudantes. O APP é gratuito e está disponível para download.
Os usuários de Android podem baixar o aplicativo na Play Store. Em breve, ele estará disponível para iOS e poderá ser baixado na Apple Store.  






Amazonense se destaca na música instrumental estrangeira e brasileira

 

O adolescente interprete Djedah Medeiros Braga, Manauara, com apenas 15 anos de idade, demonstra extraordinária maestria nos violões de seis e sete cordas. 

 

POR: JOSÉ BRILHANTE


Os adolescentes, estão fazendo coisas de adolescentes, Djedah não é diferente, só está aperfeiçoando uma pratica para si, não muito comum, onde os Pops, Rocks e Funks dominam e fazem sucesso no tempo atual. 

Indo na contramão, o músico buscou no passado a beleza instrumental clássica e a Música Popular Brasileira (MPB). Melodias essas, ditas para refletir e ir além do entretenimento.

Nas suas interpretações, destacam-se seus inspiradores estrangeiros e brasileiros, como Francisco Tárrega, Baden Powell, Raphael Rabello e Tom Jobim.


O INÍCIO DA PAIXÃO

Tudo começou quando tinha apenas 10 anos. O pai, maior incentivador, lhe deu um violão. Posteriormente, conseguiu tocar PinK Panther, uma música instrumental lançada em 1963 como tema do desenho animado Pantera Cor de Rosa. Um sucesso mundial até hoje, quase sessenta anos depois da primeira aparição na televisão.

A partir daí sua evolução musical e literária foi astronômica, como ele fala para Márcia Antonelle, que apresenta o programa no YouTube, LITERATURA DA GENTE: “As duas artes se conversam bastante. Tem muito contato. Adaptações de obras são feitas, inclusive a poesia que é muito musical, como a obra Odisseia, uma aventura de Ulisses que em várias partes flerta com musicalidade”. 

Márcia Antonelle e Djedah

 

TALENTO PRECISA SER APERFEIÇOADO

Djedah sempre busca aprimoramento. Mesmo estando no Ensino Médio, está há dois anos na Universidade Estadual do Amazonas (UEA), no projeto Musicando, aprendendo sobre partituras. Agora devido a pandemia do Coronavírus está estudando online. Além disso, dedica três horas diárias as práticas e estudos musicais.

 “Tudo é Paixão vindo através do meu pai” diz o musicista adolescente. “Fui me aperfeiçoando diariamente mesmo durante o projeto da UEA que me instigou mais ainda a conhecer o mundo onde estou adentrando”.

Djedah com o grande escritor Márcio Souza, a esquerda do músico

 

MUITO TALENTO COM TÃO POUCA IDADE

“Com relação a minha idade, as pessoas ficam surpresas devido ao meu repertório, com mais de sessenta músicas nacionais e vinte e cinco clássicas, tendo como principais: Canto de ossanha, Corsário, Fado tropical, Mangeonhã de carnaval, Rosa de Pixinguinha, Berimbau, Bicho de sete cabeças, Naquela mesa, Conversa de botequim, Regra três, Valsinha, Odeon, Carinhoso, entre outras” relata seu currículo musical Djedah.

O instrumentista por enquanto quer se aperfeiçoar ainda mais, ficar se apresentando pela cidade de Manaus, quem sabe no Teatro Amazonas e tocar em outros estados ou até em países estrangeiros.  

 

UM POUCO DO TALENTO DE DJEDAH

 

 
 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

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