Muitas das vezes sempre estão no ápice, deve
ser a ingenuidade animal, ainda pensando que está na vida selvagem, onde não
sabem se vão sobreviver amanhã ou depois
São amigos para o que der e viver. A necessidade de qualquer coisas não
importa. Aquele alimento diário ou a falta de moradia, são meros supérfluos
quando se tem o dono para lhe dar carrinho
Seu único trabalho é fazer feliz os que estão
ao redor, e o pagamento que exige por direito é a retribuição de pelo menos 1%
do carinho que doa todos os dias
Na época da reprodução, o amor aflora ao
máximo. Os cachorros ficam dias fora de casa, voltam com os corpos cheios de
marcas das batalhas que travam com seus rivais. Chega a ser interessante, são como
Galerosos (malfeitores na gíria parintinense), um não pode ultrapassar o
território do outro. A recepção mais amigável de uma visita é uma saraivada de mordidas
ou uma escolta com os pelos do dorso eriçados até onde o rival não possa mais
incomodar
E alguns “seres humanos” ainda tem coragem de
abandonar a própria sorte esses parceiros tão leais e fieis, depois de sugar
todas as alegrias e juventude desses companheiros.
Os Gatos são os almofadinhas e a elegância dos pets, sempre limpo e esnobando os outros
Fingem que não estão nem aí para ninguém, mas possuem sua forma de demostrar carinho, mesmo com seu feitio peculiar
Mas, são escandalosos, fazem uma festa de
miados, misturando agudos e graves na hora do amor. Toma banho sozinho, enterra
as necessidades e está sempre desconfiado com seus parceiros
Uma encarada torna é um motivo para os
velozes Jhebs direito e esquerdo entrarem em ação. Assim a vida continua,
sempre “morcegando”, passeando a noite toda e dormindo durante dia.
Créditos de texto e fotos: José Brilhante
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