A
reunião intitulada café e conversa com
mulher, falará de como o feminismo é divulgado pra o público através das
mídias sociais e televisivas. Também discutirá como o movimento ideológico é
repassado hoje, pelos que acabam distorcendo os propósitos do movimento.
Por: José Brilhante
Organizadoras da roda de conversa: Kayth Kariny e Leane
Oliveira
A roda de conversa iniciará no dia 8 de
outubro no auditório da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Parintins, às
19h. Tem o principal intuito de trazer a voz feminina para seus direitos à
conquistar e discutir os já conquistados. Também vem trazer a discussão de como
o movimento é disseminado, tanto por quem participa quando pelos leigos.
O objetivo de ser uma roda, é porque irá proporcionar
a todos a oportunidade de se expressarem, inclusive para as mulheres que vivem
e praticam o feminismo.
A organização está na responsabilidade de Leane
Oliveira (26) e Kayth Kariny (22), acadêmicas de Jornalismo da Ufam Parintins.
A iniciativa surgiu por meio da elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) que aborda justamente o assunto.
Segundo Kayth Kariny, a importância de tentar
fazer entender o feminismo no município é essencial: “Espero que a roda de
conversa, possa instigar o começo de uma mudança perante o público, pelo menos
aqui em Parintins, porque esse preconceito existe. O feminismo não é aquilo que
alguns ‘desenham’. Não é aquela mulher que odeia os homens, não se depila ou
não quer ter filho. A ideologia defende a equidade e não igualdade perante os homens”.
Já Leane Oliveira fala de tentar tirar o estereótipo
negativo construído em cima do feminismo, até vindo de mulheres: “Sei que é um
trabalho de ‘formiguinha’, mas quando nos envolvemos e descobrimos que há algo
maior e, que existe muitos grupos que realmente ajudam, principalmente na
igualdade de direitos, tivemos a ideia de mostrar a realidade do feminismo”.
No evento haverá palestrantes que há anos vem
militando em prol a causa. Dentre as convidas estão Luana Pantoja Medeiros (ativista social, feminista militante,
pesquisadora na área de linguagens, gêneros, poesias e poéticas feminista), Arineide
dos Santos Tavares (presidente da associação de mulheres Vitória-Régia de Parintins e presidente
do sindicato do Trabalhador de Parintins em educação municipal) e Maria de Fátima Guedes de Araújo (educadora
popular, militante feminista, pesquisadora de conhecimentos tradicionais da Amazônia
e autora de obras literárias chamadas de Ensaio e rebeldia e Algemas
silenciadas).
Toda
comunidade parintinense, acadêmicos, docentes de todas as universidades e
escolas, estão convidados para essa conversa, que é de extrema importância para
entender uma parcela do movimento. E para fechar a noite às 21h, final do
evento, terá um lanche para os participantes. Inclusive para os acadêmicos terá
certificação de 2h.
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