Artigo de opinião por: José Brilhante
Charge:
Junior Fuziel
A luz solar os queima, como
o tradicional Drácula de Hollywood. Eles vivem muito tempo sugando informações alheias.
Não saem por nada, nem pra dar aquela voltinha na periferia de Parintins, para
atender e ser a voz da população. O fato só importa se envolver os “barões” da
cidade.
Quando é solicitado, as
pernas não se movem e a memória falha. Não sabem elaborar perguntas inteligentes
e não vão em busca da notícia. Estão com as bundas sempre coladas nas cadeiras,
em frente ao notebook, continuamente farejando sangue do próximo. A tragédia os
atrai, por causa dos likes.
Nasceram no o século XVII
com a modernização do Jornalismo, no “velho mundo”, onde boatos e notícias eram
feitas, inventadas e vendidas nas primeiras agências de comunicação, para
difamar ou “puxar o saco” de alguém. Desde de lá, quase nada mudou nesse
quesito. Somente a forma de propagar os fatos.
Eles ficam enclausurados no
mundo digital, replicando matérias alheias sem permissão, e sugando publicações
rasas do Facebook, divulgando dados tortos, cheios de erros com narrativas tão
“pobres” que não passam de poucas linhas.
Em suas mãos, o trabalho
intelectual do próximo e totalmente sem valor. Não importa se passou semanas ou
meses trabalhando e montando cada parágrafo ou cada “fio” de um quebra cabeça
de palavras que completam um trabalho jornalístico.
Apurar? Nem pensar! Sair e
ir para rua validar a pauta? Menos ainda. Isso é muito trabalho e ultrapassado
para os vampiros. O moderno é a eterna preguiça, que lhes domina e os alicia
para os site famosos da internet, dando o já imortal ctrl+c / ctrl+v. O
importante é copiar na “cara dura”, sem fazer esforço algum e torcendo para não
ser acusado de plágio (crime sobre reprodução parcial ou total de obra
intelectual, que consta no Código Penal brasileiro decreto lei 2848 / 40, Art.
184).
Mas, o que mais ajudou nessa
pratica, foi a não obrigatoriedade do diploma em 2009, decretado pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) e a recente derrubada do registro profissional (MP 905 /
19), para Jornalistas e outros profissionais da comunicação.
Todas essas arbitrariedades acabou abrindo brechas gigantescas para proliferação
de jornalistas vampiros degradarem
mais ainda a classe e levar para o fundo do poço a valorização da profissão.
Assim,
defendam seus trabalhos intelectuais, não deixem vampiros sugarem seu intelecto
como se fosse sangue das veias. O conhecimento não vem de graça. Para adquiri-lo,
exige-se tempo, custo financeiro e mental. Cobre sempre e evitem esse tipo de
roubo.
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