quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

JORNALISTAS “VAMPIROS”: eles existem em Parintins


Artigo de opinião por: José Brilhante

Charge: Junior Fuziel


A luz solar os queima, como o tradicional Drácula de Hollywood. Eles vivem muito tempo sugando informações alheias. Não saem por nada, nem pra dar aquela voltinha na periferia de Parintins, para atender e ser a voz da população. O fato só importa se envolver os “barões” da cidade.
Quando é solicitado, as pernas não se movem e a memória falha. Não sabem elaborar perguntas inteligentes e não vão em busca da notícia. Estão com as bundas sempre coladas nas cadeiras, em frente ao notebook, continuamente farejando sangue do próximo. A tragédia os atrai, por causa dos likes.
Nasceram no o século XVII com a modernização do Jornalismo, no “velho mundo”, onde boatos e notícias eram feitas, inventadas e vendidas nas primeiras agências de comunicação, para difamar ou “puxar o saco” de alguém. Desde de lá, quase nada mudou nesse quesito. Somente a forma de propagar os fatos.
Eles ficam enclausurados no mundo digital, replicando matérias alheias sem permissão, e sugando publicações rasas do Facebook, divulgando dados tortos, cheios de erros com narrativas tão “pobres” que não passam de poucas linhas. 
Em suas mãos, o trabalho intelectual do próximo e totalmente sem valor. Não importa se passou semanas ou meses trabalhando e montando cada parágrafo ou cada “fio” de um quebra cabeça de palavras que completam um trabalho jornalístico.
Apurar? Nem pensar! Sair e ir para rua validar a pauta? Menos ainda. Isso é muito trabalho e ultrapassado para os vampiros. O moderno é a eterna preguiça, que lhes domina e os alicia para os site famosos da internet, dando o já imortal ctrl+c / ctrl+v. O importante é copiar na “cara dura”, sem fazer esforço algum e torcendo para não ser acusado de plágio (crime sobre reprodução parcial ou total de obra intelectual, que consta no Código Penal brasileiro decreto lei 2848 / 40, Art. 184).
Mas, o que mais ajudou nessa pratica, foi a não obrigatoriedade do diploma em 2009, decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a recente derrubada do registro profissional (MP 905 / 19), para Jornalistas e outros profissionais da comunicação. Todas essas arbitrariedades acabou abrindo brechas gigantescas para proliferação de jornalistas vampiros degradarem mais ainda a classe e levar para o fundo do poço a valorização da profissão.
Assim, defendam seus trabalhos intelectuais, não deixem vampiros sugarem seu intelecto como se fosse sangue das veias. O conhecimento não vem de graça. Para adquiri-lo, exige-se tempo, custo financeiro e mental. Cobre sempre e evitem esse tipo de roubo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTAGENS RELEVANTES